AE emplaca duas baianas na SPM
A Articulação de Esquerda (AE), uma das correntes do Partido dos Trabalhadores (PT), emplacou as baianas Renata Rossi e Luciana Mandelli na direção da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM), atualmente comandada pela feminista Iriny Lopes. Rossi é a nova secretária de Planejamento da SPM, responsável por auxiliar a ministra Iriny na transformação das políticas públicas voltadas para a população feminina em uma das prioridades máximas do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Já Mandelli é diretora de programas da secretaria de relações institucionais e ações temáticas.
“Já temos novidades para todo o mês de março, onde discutiremos as políticas para as mulheres no bojo da estratégia do governo federal que é de combater a pobreza e erradicar a miséria no país. É importante que a nova política priorize a autonomia econômica, política, social e cultural das mulheres”, declara Renata Rossi.
“A eleição de Dilma Rousseff como a primeira presidenta da República representa uma oportunidade histórica para todas as mulheres do Brasil. Agiremos com a intenção de reduzir a pobreza priorizando o incentivo à construção da autonomia das mulheres em todos os âmbitos da sociedade”, salienta Luciana Mandelli, que ainda explica que, neste sentido, o debate orçamentário ganha um peso muito grande neste ano de elaboração dos Planos Plurianuais do governo federal e dos Estados. “Queremos sensibilizar esse orçamento para as questões de gênero”, completa.
Os deputados federal e estadual, Valmir Assunção (PT-BA) e Marcelino Galo, respectivamente, foram decisivos para a indicação das jovens militantes feministas na SPM. Ambos destacaram a importância dos trabalhos desenvolvidos por ambas na construção de um novo quadro social na Bahia. “As mulheres exercem funções prioritárias na política nacional e na Bahia não foi diferente. Tanto Renata quanto a Luciana foram destaque dentro da direção nacional do Partido dos Trabalhadores”, avalia o deputado Marcelino Galo.
Ações da SPM
Construção de creches, linhas especiais de crédito para mulheres e ações interministeriais de combate à violência e de formalização do trabalho doméstico estão entre as medidas que serão discutidas como prioridade com a presidenta Dilma Rousseff. Parte significativa do contingente de mulheres trabalhadoras é formado pelas empregadas domésticas, que representam no Brasil algo entre 6 e 8 milhões de pessoas.
Estudo da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, mostrou que 94,7% delas não têm carteira de trabalho assinada. São mulheres, em sua maioria, negras, que devem ser alvo de uma política que garanta o acesso ao mercado de trabalho formal.
Em recente declaração, Iriny Lopes, disse que a intenção do governo é “trabalhar a autonomia econômica, financeira e política das mulheres”. Além disso, a determinação da Ministra é trabalhar pelo fortalecimento da Lei Maria da Penha como instrumento no enfrentamento a violência contra as mulheres, pauta de extrema centralidade na sua gestão à frente do Ministério.
Ascom do deputado Marcelino Galo
71 3115 5596