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Diário de uma Feira Literária: Memórias e Agradecimentos da Pandora na FLIB 2025


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Há experiências que marcam não apenas pela intensidade do momento, mas pela forma como nos atravessam e se tornam memória compartilhada. A FLIB 2025 – Feira Literária de Barra do Piraí foi exatamente isso: um encontro de afetos, ideias e livros que reafirmou, mais uma vez, o poder da palavra como ferramenta de transformação e de comunhão. A Livraria Pandora teve a honra de participar desse grande movimento cultural, levando ao público não apenas um acervo de obras cuidadosamente selecionadas, mas também a crença profunda de que a leitura é um ato de resistência e pertencimento.


Desde o primeiro dia da feira, a energia era contagiante. Pelas ruas e corredores do evento, via-se um mosaico de pessoas de todas as idades — estudantes curiosos, professores apaixonados, autores locais, leitores de longa data e aqueles que, talvez pela primeira vez, se deixaram seduzir por uma capa, um título, uma conversa ao acaso. O stand da Pandora tornou-se um pequeno ponto de convergência: um lugar onde os livros abriam caminhos para diálogos sinceros, risadas espontâneas e descobertas inesperadas. Cada visitante que se aproximava deixava um pouco de si e levava um pouco de nós.


Participar da FLIB 2025 também significou testemunhar o trabalho incansável de quem acredita na cultura como direito e não como privilégio. O Instituto Dagaz, com sua sensibilidade e compromisso, foi o grande coração que fez pulsar essa feira. Sua organização impecável e seu olhar atento para a diversidade de expressões literárias mostraram o quanto é possível construir um evento democrático, plural e vivo. A Prefeitura de Barra do Piraí, por sua vez, desempenhou um papel essencial ao apoiar uma iniciativa que transcende o entretenimento: a FLIB é um gesto político de valorização da educação, da arte e da cidadania.


Mas o maior agradecimento vai, sem dúvida, ao público. Às crianças que folhearam seus primeiros livros com olhos brilhantes; aos jovens que buscaram nas páginas respostas para o que ainda não tem nome; aos adultos que reencontraram velhas paixões literárias; e aos idosos que nos lembraram que ler é um ato contínuo de esperança. Cada conversa, cada sorriso e cada livro vendido foram uma celebração da presença. Porque uma feira literária, no fim das contas, é isso: um encontro de mundos possíveis.


Houve também os bastidores, as trocas entre expositores, as parcerias que nasceram em meio ao burburinho dos corredores e os laços que se fortalecem quando a cultura é o fio condutor. Foram dias de trabalho intenso, mas também de beleza silenciosa — aquela que se manifesta quando uma comunidade inteira se mobiliza em torno da literatura. A Pandora sai dessa experiência renovada, consciente de que cada evento como a FLIB é uma página escrita na história coletiva do livro no Brasil, especialmente em tempos em que o incentivo à leitura se torna cada vez mais urgente.


Ao olhar para trás, o que fica é gratidão e propósito. Gratidão por ter feito parte de algo maior que nós mesmos, e propósito para continuar abrindo caminhos por meio dos livros, da escuta e da troca. A FLIB 2025 foi mais do que uma feira: foi um lembrete de que, quando nos reunimos em torno da palavra, a cidade se torna mais humana, o tempo mais generoso e o futuro um pouco mais possível.


Que venham as próximas páginas — porque a literatura, como a vida, só existe em movimento.


Obrigada, Instituto Dagaz, Prefeitura de Barra do Piraí e, sobretudo, a cada pessoa que fez da nossa passagem pela FLIB um capítulo inesquecível da história da Pandora.


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