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  • O Debate continua: 3 pontos essenciais sobre "A Questão do Pardo no Brasil" após nossa roda de conversa

    No último dia 14 de junho, a Livraria Pandora, juntamente com o Club Palmares tiveram a honra de ser palco de um encontro potente, afetivo e instigante. Recebemos com imensa alegria a professora e socióloga Drª Flávia Rios, autora da obra "A questão do pardo no Brasil" (Bregantini, 2025), para uma Roda de Conversa que mobilizou reflexões profundas e sensíveis sobre identidade racial, política, memória e pertencimento. O evento, realizado no Clube Palmeiras, em Volta Redonda, contou com um auditório cheio, olhares atentos, comentários calorosos e perguntas provocadoras que revelaram a urgência e a densidade desse debate. Agradecemos imensamente a todas as pessoas presentes — estudantes, pesquisadores, militantes, professores e curiosos atentos — que fizeram da roda um espaço verdadeiramente coletivo de escuta e construção. A energia trocada naquela tarde não se dissipou: ela se transformou em necessidade de continuidade. E é justamente isso que pretendemos com este texto. Queremos manter a roda girando. A seguir, destacamos três pontos essenciais que emergiram com força durante nossa conversa e que merecem aprofundamento à luz do livro de Flávia Rios. Esses tópicos não encerram o debate — pelo contrário, abrem novas veredas de reflexão, como trilhas ainda a serem desbravadas. A Perspectiva Indígena e o desmonte da Mestiçagem como Mito Unívoco Um dos elementos mais inovadores da obra de Flávia Rios é a inclusão consistente da perspectiva indígena na análise da identidade parda. Em um campo frequentemente dominado pela dicotomia branco-negro — muitas vezes reforçada pelas próprias lógicas do Estado e do mercado —, o livro tensiona essa bipolaridade e exige que olhemos para as camadas de apagamento histórico e epistemológico dos povos indígenas na formação social brasileira. Na roda de conversa, esse ponto reverberou em várias falas do público. Como pensar a categoria “pardo” sem reproduzir os apagamentos coloniais que sustentaram a ideologia da mestiçagem como “solução” para a diversidade racial no Brasil? Como escutar as vozes indígenas presentes nos corpos, nos sobrenomes, nos territórios e nos silêncios de tantos brasileiros que carregam essa designação racial sem, muitas vezes, compreender seu conteúdo histórico e político? Rios nos provoca a encarar a mestiçagem não como um destino inevitável ou como uma riqueza inquestionável, mas como uma tecnologia social e política que, em nome da harmonia racial, neutraliza conflitos, apaga assimetrias e impõe narrativas normativas sobre pertencimento. A inclusão da dimensão indígena, portanto, não é mero adendo identitário — é deslocamento epistemológico. Ela obriga o leitor a interrogar os próprios pressupostos do pensamento racial brasileiro e a considerar a complexidade de heranças, violências e reinvenções que constituem o sujeito pardo no país. Parditude e Políticas Afirmativas: Identidade, Disputa e Reconhecimento Outro ponto que gerou intenso debate durante o evento foi a relação — frequentemente tensa e atravessada por disputas — entre identidade parda e acesso às políticas afirmativas, especialmente no contexto das cotas raciais no ensino superior e no serviço público. Flávia Rios aborda com firmeza esse tema no livro, desnaturalizando os argumentos tanto daqueles que veem os pardos como "infiltrados" no sistema de cotas quanto dos que defendem uma suposta homogeneidade do grupo negro. Ela propõe um olhar interseccional e crítico que reconhece as múltiplas formas de racialização vividas pelos pardos, com suas especificidades regionais, fenotípicas, históricas e socioeconômicas. Na prática, o que está em jogo é o acesso a direitos em um país onde a desigualdade racial é estrutural — mas onde a própria noção de “raça” é fluida, ambígua e muitas vezes negada. Como definir quem pode ou não ser beneficiário de ações afirmativas sem cair em essencialismos ou criar critérios arbitrários? Como garantir a justiça racial sem reforçar mecanismos de exclusão e policiamento racial entre os próprios sujeitos negros? Essas perguntas não têm respostas simples. Mas o livro de Rios oferece ferramentas teóricas e empíricas sólidas para pensar o problema, especialmente a partir de dados do IBGE, entrevistas e observações sobre o funcionamento das comissões de heteroidentificação. Em vez de optar por soluções fáceis, a autora propõe um caminho de análise crítico, comprometido com a justiça e com a complexidade da experiência social. Essa abordagem foi muito bem recebida na roda, especialmente por estudantes e profissionais que vivem na pele as ambiguidades do reconhecimento racial no Brasil. O debate revelou que a questão do pardo é também — e profundamente — uma questão de justiça social e de disputas por lugar, voz e memória. Para além da roda: o livro como ferramenta de pensamento e transformação Por fim, este post não poderia terminar sem reforçar o convite à leitura integral da obra “A questão do pardo no Brasil”. Como ficou claro na conversa com a autora, o livro não é apenas uma análise sociológica sobre classificações raciais: é um gesto de descolonização do olhar, uma tentativa de romper com os lugares-comuns do pensamento sobre raça no Brasil. Longe de propor definições fixas ou categorias estanques, Flávia Rios nos oferece um livro que pensa com e contra os dados, que escuta as tensões do campo e que valoriza o dissenso como parte do processo de produção de conhecimento. É uma obra que fala com os estudos sobre racialização, com os movimentos sociais, com as políticas públicas, mas também com as pessoas que vivem o impasse da identidade parda no cotidiano. Se você esteve na roda de conversa e saiu com perguntas borbulhando na cabeça, esse livro é o seu próximo passo. Se você não esteve, mas se interessa por debates raciais, políticas de identidade e desafios epistemológicos, essa leitura é urgente. Convidamos todas e todos a continuarem esse debate nos comentários deste post ou no fórum da Livraria Pandora, onde teremos espaço aberto para partilha, crítica, discordância e afeto. Porque, como bem sabemos, o pensamento se fortalece quando é coletivo. “Já leu ‘A questão do pardo no Brasil’? Vem com a gente nessa conversa que continua!”

  • Desvendando o Brasil: Por que "A Questão do Pardo" é leitura essencial?

    Em um momento crucial para o aprofundamento dos debates sobre identidade, pertencimento e justiça racial no Brasil, a Livraria Pandora tem a satisfação de destacar uma obra destinada a se tornar referência: "A questão do pardo no Brasil", organizada pela renomada professora e pesquisadora Dr.ª Flávia Rios. Este livro não apenas revisita e expande as discussões incitadas pelo influente dossiê "Os pardos em questão" (revista Cult, 2024), mas se aventura a propor novas chaves de leitura, cruciais para decifrar os complexos significados e as profundas implicações da categoria "pardo" no multifacetado tecido racial, político e histórico do nosso país. A obra impressiona pela densidade analítica e pela coragem de reunir vozes plurais – incluindo, de forma inovadora e necessária, pesquisadores e pesquisadoras indígenas – que tensionam e enriquecem o debate sobre os limites e as possibilidades da mestiçagem e da racialização. A mestiçagem, como o livro tão bem articula, é uma "pedra de toque", um elemento angular na formação e na contínua reinvenção da sociedade brasileira. Historicamente, o Brasil ergueu sua autoimagem sob o signo da miscigenação, frequentemente idealizada como emblema de uma singular harmonia racial. No entanto, como a pesquisa crítica e os estudos contemporâneos sobre relações raciais vêm denunciando há décadas, essa mestiçagem teve seu marco inicial em um ato de profunda violência – violência sexual, racial e colonial – que inscreveu, desde os primórdios, a hierarquia e a desigualdade como estruturas fundantes do país. Como nos lembra Lélia Gonzalez, ao analisar a formação social brasileira, a figura da mucama e do estupro colonial são elementos constitutivos dessa "neurose cultural brasileira" em torno da raça e do sexo. Nesse cenário intrincado, a categoria "pardo" emerge como um marcador identitário ambíguo, historicamente fluido e, não raro, instrumentalizado por projetos políticos de branqueamento, assimilação forçada ou mesmo apagamento das identidades e especificidades negras e indígenas. O livro organizado por Flávia Rios disseca com maestria como a noção de "pardo" sempre foi um terreno de disputas semânticas, maleável e regionalmente situado. Ao longo de diferentes épocas e nos mais diversos rincões do Brasil, o termo foi utilizado para abarcar indivíduos com uma vasta gama de ascendências e características fenotípicas. Essa notável flexibilidade, contudo, como a obra sublinha, jamais diluiu uma constante fundamental: a indicação da não-pertença ao grupo branco hegemônico. Ou seja, independentemente das modulações e das autodeclarações, a identidade parda, em sua trajetória histórica, esteve consistentemente associada à exclusão dos privilégios inerentes à branquitude e à negação de um pertencimento pleno à cidadania racial e social. Nesse sentido, "A questão do pardo no Brasil" enfatiza a urgência incontornável de se discutir quem é o sujeito pardo no Brasil contemporâneo, especialmente num contexto em que as ações afirmativas – como as cotas raciais em universidades e concursos, e outras políticas de reparação histórica – ganham merecida centralidade no debate público e na agenda política. A proeminência dessa questão é, em grande medida, fruto da incansável mobilização dos movimentos negros que, ao longo das últimas décadas, têm compelido o Estado brasileiro e a sociedade a confrontar e reconhecer o racismo estrutural e institucional que afeta a vasta maioria da população. Assim, a categoria "pardo", longe de ser uma mera nomenclatura censitária do IBGE, revela-se como um complexo campo de disputas políticas, identitárias, epistêmicas e de direitos. O livro, portanto, transcende o exercício conceitual. Ele se lança ao desafio de retratar a vida, as experiências e as subjetividades da maior parcela da população brasileira – aqueles que se identificam ou são identificados como pardos. Ao fazê-lo, a obra não apenas oferece uma releitura crítica do nosso passado colonial e escravocrata, mas também projeta luz sobre os intrincados dilemas contemporâneos da democracia racial (ou sua ausência) e das políticas de identidade. A pluralidade de autores e autoras de renome, cuidadosamente reunidos por Flávia Rios, confere ao livro um caráter interdisciplinar e interseccional profundamente enriquecedor. Permite que diferentes perspectivas – sociológica, histórica, antropológica, jurídica, política e, crucialmente, indígena – dialoguem de forma produtiva sobre os múltiplos sentidos, os usos estratégicos e os limites da mestiçagem como suposto fundamento da identidade nacional. O resultado é uma obra robusta, provocadora e, sem dúvida, indispensável para quem deseja mergulhar com seriedade na complexidade das relações raciais no Brasil. "A questão do pardo no Brasil" oferece, acima de tudo, um convite irrecusável à revisão crítica de uma das categorias mais controversas, fluidas e, ao mesmo tempo, decisivas para a engrenagem da desigualdade racial brasileira. Ao trazer à tona a historicidade, a multiplicidade e a persistência dessa categoria, o livro reforça que qualquer debate sério sobre a racialização no Brasil do século XXI não pode prescindir de uma reflexão profunda e honesta sobre quem são – e como são vistos e se veem – os sujeitos pardos em uma sociedade ainda tão profundamente marcada por séculos de exclusão e racismo. Por todas essas razões, a obra interessa profundamente a todos e todas que não se furtam a enfrentar, com rigor intelectual e comprometimento ético-político, os desafios da construção de uma verdadeira justiça racial no país. Ao articular teoria crítica de ponta, análise empírica consistente e um claro compromisso com a transformação social, "A questão do pardo no Brasil" se afirma como leitura obrigatória e urgente para estudantes, pesquisadores, educadores, militantes de movimentos sociais e formuladores de políticas públicas. Trata-se de um livro que, ao mesmo tempo em que nos obriga a revisitar criticamente a história, nos convoca a repensar e a construir ativamente o futuro das relações raciais no Brasil. E você, como percebe a "questão do pardo" em seu cotidiano e nos debates atuais? Compartilhe suas reflexões nos comentários!

  • Dia da África: Memória, Unidade e os Desafios Contemporâneos da Africanidade Global

    Celebrado anualmente em 25 de maio, o Dia da África é uma data de profunda relevância histórica, política e cultural, que ressoa intensamente com os debates críticos e as buscas por conhecimento que incentivamos aqui na Livraria Pandora. Seu significado transcende fronteiras geográficas, servindo como símbolo de resistência anticolonial, de construção identitária e de afirmação das soberanias nacionais do continente africano. Instituído oficialmente em 1963 com a fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana (UA), o dia marca a consolidação dos esforços pan-africanistas por autonomia e autodeterminação frente aos séculos de dominação colonial, escravidão e exploração imperialista. Neste ensaio, convidamos você a analisar conosco o Dia da África em suas múltiplas dimensões: como marco histórico de união política entre nações africanas, como instrumento de reconstrução das narrativas africanas e afro-diaspóricas, e como ponto de partida para refletir sobre os desafios contemporâneos da África no cenário global. Nosso objetivo é oferecer uma abordagem robusta, descritiva e argumentativa, articulando os marcos históricos com o presente e propondo caminhos para uma africanidade emancipada. 1. O contexto histórico: da fragmentação colonial à unidade africana A celebração do Dia da África remete à fundação da Organização da Unidade Africana em Adis Abeba, Etiópia, em 1963. Naquele contexto, o continente passava por um processo de descolonização em ritmo acelerado. Após a Segunda Guerra Mundial, movimentos nacionalistas e de libertação cresceram e, entre os anos 1950 e 1970, dezenas de países africanos conquistaram sua independência formal. Entretanto, a partilha colonial europeia, consolidada na Conferência de Berlim (1884-1885), deixou profundas cicatrizes: fronteiras artificiais, conflitos étnico-religiosos, fragilidade institucional, dependência econômica e apagamento de tradições. A OUA surgiu como um instrumento de articulação política para reconstruir a África com base nos valores da solidariedade e autodeterminação (MAZRUI, 2003). A organização — sucedida pela União Africana em 2002 — não apenas promoveu a solidariedade continental, como também fortaleceu o ideal pan-africanista, concebido por pensadores como Kwame Nkrumah , Julius Nyerere , Frantz Fanon , e Cheikh Anta Diop . Para Nkrumah (1963), “a unidade política da África é a única via para a independência real e o progresso econômico do continente”. 2. O significado cultural do Dia da África: reconstrução de memórias e afirmação da africanidade Mais do que um marco político, o Dia da África é um convite à valorização da cultura africana e à recuperação das epistemologias do sul. É uma resposta ao epistemicídio promovido pela colonização — termo utilizado por Boaventura de Sousa Santos para descrever a destruição sistemática dos saberes não europeus — e à persistente marginalização das histórias africanas nos currículos escolares e nos meios de comunicação. Celebrar a África significa recontar sua história a partir de seus próprios marcos: as civilizações milenares de Mali, Gana, Kemet (Egito), Axum; os saberes ancestrais dos griots; os sistemas jurídicos tradicionais; os reinos organizados politicamente muito antes da chegada dos colonizadores. Trata-se de uma contra-narrativa à imagem homogênea e estigmatizada que associa o continente unicamente à pobreza e à instabilidade, como denunciado por Walter Rodney  em Como a Europa Subdesenvolveu a África . Essa reconstrução é vital não apenas para os africanos no continente, mas também para as populações afrodescendentes na diáspora. Segundo Kabengele Munanga , “o desconhecimento sobre a história e as culturas africanas contribui para o racismo e para a negação da identidade negra nos países da diáspora africana” (MUNANGA, 2005). No Brasil, por exemplo, o Dia da África é celebrado por movimentos negros, religiões de matriz africana, escolas e universidades como forma de resgate da ancestralidade, da dignidade e do pertencimento. 3. Os desafios contemporâneos da África: soberania, desenvolvimento e justiça global Apesar dos avanços institucionais e do crescente protagonismo em fóruns internacionais, a África enfrenta sérios desafios. A dependência econômica de mercados externos, a presença de multinacionais extrativistas, os conflitos internos (muitas vezes alimentados por interesses geopolíticos externos), o neocolonialismo financeiro e as mudanças climáticas afetam diretamente o desenvolvimento sustentável do continente, como analisa Achille Mbembe . A crescente militarização de regiões estratégicas (como o Sahel) e a atuação de potências estrangeiras evidenciam um novo ciclo de disputas por recursos e influência. Além disso, o continente abriga algumas das maiores taxas de deslocamento forçado, especialmente em países como Sudão do Sul, Etiópia, Somália e República Democrática do Congo. Ainda assim, não se pode reduzir a África a um continente em crise. Muitos países vêm alcançando taxas significativas de crescimento econômico, impulsionando tecnologia, arte e inovação. O Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), por exemplo, é uma aposta na integração regional. Como aponta Paul Tiyambe Zeleza , “a nova África está sendo forjada por suas juventudes urbanas, conectadas digitalmente, e por uma nova elite acadêmica e política que reivindica autonomia no plano global” (ZELEZA, 2020). 4. O papel da diáspora africana e a solidariedade internacional O Dia da África também é um convite à solidariedade entre o continente africano e suas diásporas espalhadas pelo mundo, especialmente nas Américas e no Caribe. A articulação entre movimentos negros, universidades, intelectuais e organizações culturais permite um intercâmbio fundamental de saberes, práticas e resistências. O conceito de africanidade, conforme proposto por Achille Mbembe  (2016), remete a um pertencimento plural, fluido e pós-colonial, que resiste a essencialismos, mas afirma a dignidade dos povos africanos e afrodescendentes. Essa africanidade é política, estética e ética: ela denuncia o racismo estrutural global, celebra as cosmologias negras e projeta um futuro em que o sul global seja produtor de conhecimento e transformação. Como lembra Lélia Gonzalez , “a cultura negra sempre foi instrumento de resistência e criação de novos mundos possíveis” (GONZALEZ, 1988). É nesse sentido que o Dia da África fortalece o compromisso com um projeto comum de emancipação negra global. Conclusão: Um Legado Vivo, Um Futuro em Construção O Dia da África, celebrado em 25 de maio, é mais do que uma efeméride: é uma intersecção simbólica entre passado, presente e futuro. Ao relembrar a fundação da Organização da Unidade Africana, reafirmamos os valores de resistência, unidade e autodeterminação dos povos africanos. Ao celebrarmos suas culturas e saberes, contestamos as narrativas eurocêntricas e reconstruímos a memória histórica de maneira descolonial. E, ao refletirmos sobre seus desafios contemporâneos, renovamos o compromisso com a justiça global e com um projeto civilizatório mais plural, democrático e enraizado na dignidade humana. A África é, afinal, o berço da humanidade e o coração pulsante de um futuro que precisa ser reinventado com a força de suas raízes. Convidamos você a refletir conosco sobre a importância deste Dia da África. Quais autores, ideias ou movimentos africanos mais te inspiram ou despertam sua curiosidade? Compartilhe suas perspectivas e sugestões nos comentários abaixo!   Referências Bibliográficas: GONZALEZ, L. (1988). A mulher negra na sociedade brasileira. In: Carneiro, S. & Piscitelli, A. (orgs.). Teoria feminista: uma introdução à crítica . São Paulo: Rosa dos Tempos. MAZRUI, A. A. (2003). Africans: The Heritage of Nationhood . Nairobi: East African Educational Publishers. MBEMBE, A. (2016). Crítica da razão negra . São Paulo: N-1 Edições. (Verificar ano da edição brasileira, pode ser 2018) MUNANGA, K. (2005). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra . Petrópolis: Vozes. NKRUMAH, K. (1963). Africa Must Unite . London: Heinemann. RODNEY, W. (1973). How Europe Underdeveloped Africa . London: Bogle-L’Ouverture Publications. SANTOS, B. S. (2009). Epistemologias do Sul . São Paulo: Cortez. ZELEZA, P. T. (2020). Africa and the Disruptions of the Twenty-First Century . Nairobi: CODESRIA.

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