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As novelas midiáticas, o protagonismo negro e indígena, e as racialidades: um ensaio crítico aprofundado sobre representações e poder simbólico

Introdução

As novelas midiáticas brasileiras erguem-se no cenário cultural como poderosos arquitetos de subjetividades, moldando o imaginário social e costurando a complexa tapeçaria da identidade nacional. Exibidas em horário nobre, essas narrativas audiovisuais penetram diariamente nos lares de milhões, transcendendo o mero entretenimento para atuar como veículos de educação informal, normalização de comportamentos e, crucialmente, como construtoras de símbolos e narrativas que definem quem detém valor e quem é relegado às margens na sociedade brasileira. Neste palco simbólico de imensa influência, a representação de personagens negros, negras e indígenas — a frequência de sua presença ou ausência, os contornos de seus papéis, os estereótipos persistentes e os raros, porém significativos, momentos de protagonismo — funciona como um espelho nítido, ainda que por vezes distorcido, das profundas tensões raciais que estruturam o Brasil. Este ensaio propõe uma análise crítica aprofundada dessa dinâmica, explorando a intrincada relação entre as telenovelas, o protagonismo negro e indígena e as racialidades, sob a luz da teoria crítica da comunicação, dos estudos decoloniais e das epistemologias negras e indígenas.

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