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Por que os Direitos Humanos ainda são uma Utopia (e por que devemos Lutar por Eles)
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 10 de dezembro de 1948, nasceu como um gesto civilizatório diante da barbárie. Era, ao mesmo tempo, o testemunho do horror que a humanidade fora capaz de produzir e a promessa de que nunca mais aceitaria conviver com ele. Contudo, mais de sete décadas depois, é impossível não reconhecer que aquela promessa, embora luminosa, permanece em estado de suspensão. Entre o ideal inscrito nos 30 artigos da Declaração e a reali
Helbson de Avila
há 5 dias4 min de leitura


Guia de Presentes Pandora: 10 Livros para Quem Quer Mudar o Mundo (e a Si Mesmo)
Dar um livro nunca é apenas dar um objeto. É oferecer um gesto político, uma convocação afetiva e, sobretudo, um horizonte. No universo da Livraria Pandora, onde cada título é selecionado como quem escolhe uma ferramenta de transformação, presentear com um livro significa reconhecer no outro a potência de pensar, sentir e intervir no mundo. Por isso, ao prepararmos este Guia de Presentes, partimos da certeza de que uma boa leitura não é um mero "mimo" de Natal — é um convite
Helbson de Avila
3 de dez.4 min de leitura


Nasce a Revista Amefricana: da Curadoria à Soberania Epistêmica
A Livraria Pandora sempre entendeu que um livro não encerra uma jornada; ele inaugura uma travessia. Ao longo de nossa trajetória, atuamos como curadores de pensamento, selecionando obras que alimentam o espírito crítico, tensionam as estruturas e abrem fendas no senso comum. Mas o tempo histórico que atravessamos nos convoca a algo maior. Não basta circular o que já foi pensado. É preciso participar ativamente da gestação de novos paradigmas, novas linguagens e novas formas
Helbson de Avila
2 de dez.3 min de leitura


Pensadores Negros Essenciais: A Améfrica Ladina de Lélia Gonzalez
1. O Terremoto Epistemológico No panteão do pensamento social brasileiro, o nome de Lélia Gonzalez é um terremoto epistemológico. No coração do Novembro Negro, revisitar sua obra não é um ato de homenagem, mas uma necessidade estratégica e urgente para quem busca ferramentas intelectuais para descolonizar o presente. Lélia não foi apenas uma ativista; ela foi uma formuladora de teorias, uma intelectual radical que recusou as lentes importadas — fosse o marxismo ortodoxo, que
Helbson de Avila
12 de nov.4 min de leitura


Corpos que faltam: O desaparecimento forçado como ferida histórica no Brasil
No dia 30 de agosto , a data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, somos convocados a uma reflexão que ultrapassa o campo jurídico ou o registro da memória das ditaduras. No Brasil, essa data adquire contornos específicos e profundamente urgentes, sobretudo quando situada no horizonte simbólico do Agosto Negro , mês marcado por lutas históricas de resistência negra. Aqui, o desaparecimento forçad
Helbson de Avila
30 de ago.5 min de leitura


Agosto Negro: falar sobre saúde da população negra é falar sobre Justiça
Agosto Negro, um mês de denúncia e afirmação O mês de agosto carrega, em muitas partes do mundo, um significado de resistência e memória negra. Inspirado pelas lutas da diáspora africana — como as rebeliões de escravizados nas Américas e o legado de líderes como Marcus Garvey e George Jackson — o Agosto Negro é uma convocação à ação política e simbólica. No Brasil, este mês pode ser reinterpretado como um espaço para visibilizar e enfrentar as violências que atravessam a vida
Helbson de Avila
5 de ago.4 min de leitura


Pele Negra, Máscaras Brancas: A análise de Fanon sobre Alienação e Racismo
Frantz Fanon (1925-1961), psiquiatra martinicano, filósofo anticolonial e militante revolucionário, ocupa um lugar central no pensamento crítico do século XX e XXI. Sua obra seminal, Pele Negra, Máscaras Brancas (1952), permanece um marco incontornável na compreensão das subjetividades colonizadas e dos efeitos psíquicos devastadores do racismo sobre a população negra. Escrito a partir de sua vivência como homem negro nas Antilhas Francesas e na metrópole europeia, bem como d
Helbson de Avila
8 de mai.5 min de leitura


Por que discutir o papel da Branquitude na luta antirracista?
Em sociedades estruturadas pelo racismo, como o Brasil, a luta antirracista é mais do que uma demanda moral: é um imperativo ético, político e civilizatório. Historicamente, os movimentos antirracistas têm se concentrado – de forma legítima e necessária – na denúncia das violências sofridas pelas populações negra e indígena, bem como na afirmação de suas identidades, histórias e direitos. No entanto, para desmantelar com eficácia o edifício racial que sustenta a desigualdade,
Helbson de Avila
28 de abr.5 min de leitura
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