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100 anos de Frantz Fanon: por que seu pensamento continua tão urgente?
"Cada geração deve, a partir de uma relativa opacidade, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la." — Frantz Fanon Um Centenário que Fala ao Presente Em 20 de julho de 2025, celebramos o centenário de Frantz Fanon (1925–1961), um dos mais incisivos pensadores da libertação do século XX. Psiquiatra, militante, teórico da descolonização e um verdadeiro "poeta da revolta", Fanon nos deixou uma obra que não apenas repousa no passado, mas pulsa intensamente no presente. Neste ma
Helbson de Avila
22 de jul.3 min de leitura


Dia da África: Memória, Unidade e os Desafios Contemporâneos da Africanidade Global
Celebrado anualmente em 25 de maio, o Dia da África é uma data de profunda relevância histórica, política e cultural, que ressoa...
Helbson de Avila
27 de mai.5 min de leitura


Pele Negra, Máscaras Brancas: A análise de Fanon sobre Alienação e Racismo
Frantz Fanon (1925-1961), psiquiatra martinicano, filósofo anticolonial e militante revolucionário, ocupa um lugar central no pensamento crítico do século XX e XXI. Sua obra seminal, Pele Negra, Máscaras Brancas (1952), permanece um marco incontornável na compreensão das subjetividades colonizadas e dos efeitos psíquicos devastadores do racismo sobre a população negra. Escrito a partir de sua vivência como homem negro nas Antilhas Francesas e na metrópole europeia, bem como d
Helbson de Avila
8 de mai.5 min de leitura


Por que discutir o papel da Branquitude na luta antirracista?
Em sociedades estruturadas pelo racismo, como o Brasil, a luta antirracista é mais do que uma demanda moral: é um imperativo ético, político e civilizatório. Historicamente, os movimentos antirracistas têm se concentrado – de forma legítima e necessária – na denúncia das violências sofridas pelas populações negra e indígena, bem como na afirmação de suas identidades, histórias e direitos. No entanto, para desmantelar com eficácia o edifício racial que sustenta a desigualdade,
Helbson de Avila
28 de abr.5 min de leitura


Quilombismo: um projeto radical para a refundação do Brasil
A identidade brasileira, frequentemente celebrada por sua miscigenação e sincretismo cultural, carrega consigo as marcas profundas de um processo histórico violento e excludente. A narrativa hegemônica de um país tropical e festivo muitas vezes obscurece as estruturas persistentes de racismo e a negação sistemática da centralidade da contribuição africana e afro-brasileira na formação nacional. Nesse cenário de disputas pela memória e pelo futuro, emerge a figura incontornáve
Helbson de Avila
21 de abr.5 min de leitura


Literatura Indígena no Brasil: Vozes da Reexistência, Identidade e Crítica Sociocultural
Introdução: A Emergência da Escrita Indígena como Campo de Batalha Simbólica A literatura produzida por autores e autoras indígenas no Brasil contemporâneo representa muito mais do que um fenômeno editorial; é a consolidação de um vibrante e necessário campo de batalha simbólica e política. Em um país fundado sobre a invasão e a contínua expropriação dos povos originários – processos marcados por um silenciamento sistemático e pela imposição de narrativas que os relegavam a u
Helbson de Avila
19 de abr.6 min de leitura


Lélia Gonzalez: uma voz profética na sociologia e na luta por justiça
Lélia Gonzalez, socióloga, intelectual e ativista brasileira, é uma figura cujas contribuições reverberam não apenas no campo da sociologia, mas em toda a paisagem da luta por justiça social. Nascida em Belo Horizonte em 1935 e formada em História e Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Lélia não se limitou a seguir as trilhas convencionais do conhecimento acadêmico. Pelo contrário, sua trajetória única e inspiradora se destacou pela profunda interse
Helbson de Avila
2 de fev.3 min de leitura


Imani (Fé): acreditar com todo o coração no povo, nos pais, professores, líderes e na justiça e vitória da Luta
A Imani, que significa "fé" em sua tradução mais direta, é um princípio fundamental que permeia várias culturas e tradições, destacando-se particularmente dentro da filosofia da Kwanzaa, uma celebração afro-americana que valoriza a cultura, a comunidade e a identidade africana. Este conceito encapsula a ideia de acreditar plenamente na capacidade das pessoas e na força coletiva de uma comunidade, bem como a luta contínua por justiça e igualdade. Os princípios da Imani não ape
Helbson de Avila
1 de jan.3 min de leitura


Kuumba (Criatividade): fazer sempre o máximo possível para deixar a comunidade mais bonita e benéfica do que a herdou
A filosofia afro-americana dos Princípios Nguzo Saba, desenvolvida pelo Dr. Maulana Karenga durante a celebração do Kwanzaa, busca...
Helbson de Avila
31 de dez. de 20244 min de leitura


Nia (Propósito): uma prioridade coletiva para a restauração da grandeza tradicional das comunidades
A palavra "Nia" tem origem na tradição africana e se refere ao conceito de propósito, especialmente no contexto da celebração do Kwanzaa, uma festividade que promove os valores da cultura africana e afro-americana. No cerne de Nia está a ideia de que a construção e o desenvolvimento da comunidade não são apenas responsabilidades individuais, mas sim um esforço coletivo que busca restaurar e preservar a grandeza tradicional dos povos. Este ensaio discute a importância do propó
Helbson de Avila
30 de dez. de 20244 min de leitura


Ujamaa (Economia Cooperativa): construir e manter as próprias lojas, mercados e outras empresas e lucrar com elas em conjunto
A economia cooperativa, ou Ujamaa, é um conceito que tem suas raízes na África, especialmente entre os povos da Tanzânia, e se destaca como uma forma única de organização econômica e social. O termo "Ujamaa" foi popularizado por Julius Nyerere, o primeiro presidente da Tanzânia, que defendia uma abordagem de socialismo africano fundamentada na solidariedade e na autossuficiência. O conceito se concentra na criação e manutenção de negócios coletivos, como lojas e mercados, com
Helbson de Avila
29 de dez. de 20243 min de leitura


Ujima (trabalho coletivo e responsabilidade): construir e manter a comunidade em conjunto
Ujima, um dos princípios fundamentais da filosofia africana conhecida como Kwanzaa, enfatiza a importância do trabalho coletivo e da responsabilidade compartilhada dentro de uma comunidade. O conceito sugere que, para que uma sociedade prospere, é fundamental que seus membros não apenas reconheçam, mas também assumam a responsabilidade pelas dificuldades e desafios enfrentados por outros. Este ensaio explorará a natureza do Ujima, seu significado em um contexto comunitário, s
Helbson de Avila
28 de dez. de 20244 min de leitura
























