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"Silvas" invisíveis: entre a celebração da superação e o silêncio sobre a violência estrutural

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O programa da TV Globo Não Era Só Mais um Silva, apresentado por Rene Silva, e a icônica música Rap do Silva (conhecida pelo refrão "Era só mais um Silva"), um clássico do funk originalmente de MC Bob Rum e que ganhou uma nova versão com a participação de Emicida para o programa, constituem duas formas de abordagem da mesma realidade social: a trajetória dos “Silvas”, sobrenome mais comum no Brasil, com profundas conexões simbólicas com a população negra e periférica. Se a música opta por uma denúncia contundente da violência racial e da marginalização, o programa televisivo envereda por uma narrativa de celebração e inspiração. No entanto, essa opção narrativa, embora bem-intencionada, pode incorrer no risco de reforçar, ainda que involuntariamente, um apagamento sistemático da violência de Estado e da desigualdade racial que marcam o cotidiano de grande parte da população negra e periférica brasileira.

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